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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

As eleições e o provocador bajulador

Amigos,

As eleições de 2010 tiveram intensa discussão religiosa entre alguns candidatos. Acredito que isso ocorreu, porque o percentual de evangélicos já soma mais de 30% da população brasileira, fazendo com que esse contingente religioso venha certamente, influenciar no resultado do processo democrático eleitoral. Isso, sem contar com o número de católicos no país, que defendem a manutenção e o debate da agenda moral social cristã. E, aliás, toda essa onda de e-mails circulantes pela internet, foi devido à iniciativa do próprio público eleitoral.
Falando nisso, creio que não se deve fazer guerra política e partidária com assuntos religiosos, mas o debate dessa agenda de assuntos como a descriminalização do aborto, casamento gay obrigatório nas igrejas, dentre outros temas polêmicos, em um país com 90% de cristãos entre evangélicos e católicos, pode e deve ser discutida antes que a cabeça do congresso nacional fique conturbada, fazendo mais confusão, aprovando legislações confusas e anticonstitucionais. Este é um dos principais receios e temores da comunidade cristã no Brasil.
Nesse cenário de discussões, entra em cena o auto-intitulado “Provocador”, sujeito esse que alimenta um blog de provocações a pessoas e comenta temas diversos, que alguns, convenhamos, nem ele mesmo sabe discernir o contexto de cada situação e acontecimento. Não quero desqualificar o trabalho desse profissional, mas o que me deixa preocupado, é a maneira que ele escreve seus comentários induzindo os leitores internautas a contestar e a criticar pessoas e instituições de boa reputação e integridade, através de seu conteúdo às vezes julgativo e inquiridor. O que se percebe nesse contexto de demasiados ataques em algumas de suas publicações, é a existência de bajulação a alguém que lidera alguma coisa, e que esse alguém sendo tendencioso às suas próprias decisões, não aceita o posicionamento firme e dinâmico de outras pessoas, que por sinal, são atacadas nesse blog. Para complementar, esse provocador é contra o debate religioso e da agenda moral cristã na política, ele quer ser o dono do mundo então. Está passando da hora de ser revisto em nosso país, o verdadeiro conceito e dinamismo do que é e do que se trata a liberdade de imprensa.


Mas retomando nosso tema sobre as eleições, percebo que a política tem perdido seu valor público, pois a mesma tem se tornado cada vez mais corrupta, tendenciosa e ao mesmo tempo vantajosa para muitos dos que a conduzem de forma ilegal e imoral.
A vida é mesmo assim, temos em todos os setores da sociedade pessoas boas e ruins, honestas e desonestas, oportunistas pessoais e fazedores de boas oportunidades ao povo. O que me resta nesse momento, não é lamentar o resultado das eleições no meu estado e no comando do Brasil, que reafirmo e confirmo, não fiquei nem um pouco satisfeito, pois tenho princípios, minhas próprias convicções, não sou e nem aceito ser manobrado por quem quer seja. O que lamento, é a falta de investimento e qualidade no sistema educacional do nordeste, fazendo com que boa parte dos moradores dessa região fique sem orientação política e senso crítico ao poder público, ficando então, sem saber o valor do voto.
Tudo o que temos a fazer agora, é torcer para que o progresso do Brasil venha a ser mais extenso e igual para todos, orarmos a Deus para que abençoe nossos governantes, e clamemos a esse Deus em alta voz para que salve nosso lindo Brasil.

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